Crianças que completam 3 anos até 31 de março do ano do ingresso ou 4 anos após 31 de março do ano de ingresso.
Nessa fase, as crianças utilizam os recursos que já conhecem ao lidar com o meio. Seu desenvolvimento motor e maior equilíbrio permitiram sua primeira forma de autonomia e a possibilidade de estabelecer relações entre movimentos e sensações. As crianças tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão, especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu círculo afetivo. É visível o esforço em reproduzir gestos, expressões faciais e sons produzidos pelas pessoas com as quais convivem.
O ambiente escolar proporciona diversas possibilidades de interação: manipular e explorar objetos, se expressar com mais segurança, obter maior repertório de palavras, oferta de múltiplos brinquedos, oportunidades de substituir o real pelo imaginário durante a ação nos jogos de faz de conta e brincadeiras, situações que contribuem para o fortalecimento da função simbólica. Além da maneira real e concreta com que a criança interage com o meio, ela progressivamente individualiza a representação de si mesma, passa a diferenciar o que era do seu corpo e do meio físico.
Os jogos de imitação das crianças são resultados da capacidade de observar e de aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica.
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